quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A morte

A morte,
Que tanto desejo...
Morte,
Que tantos receiam...
Palavra temida,
Desejada...
Formada por ódio por ódio,
Receio,
Arrependimento,
Tristeza, e amor.
Por quê amor?
Acredita mesmo que o mundo é rosa e todos somos felizes?
Como és tolo.

Existem demónios,
Existem anjos,
E, existem humanos.
Não sei qual temer.
Demónios com sua malícia,
Anjos com sua pureza, ou
Humanos com seu "poder".

Temo a mim mesma.
Tenho malícia,
Tenho pureza,
Tenho poder.
Poder de controlar aqueles que vivem em minha volta,
e fazer o mundo parar, e girar em minha volta.

Mas, anseio a morte.
A escuridão me dominou, mas.
Palavras são apenas palavras.
Elas não têm poder,
Não para mim.
Quero acção, não discursos, sem fins.

Quero ver sangue jorrar,
E cabeças a rolar.
Meu espírito anseia por companhia.
Solitário e entorpecido.
Desmaia sobre a água.
Pede por socorro.
Atendo rapidamente com as mãos sujas de amor.
Recém nascido.
Mas, afogueia, a vida é traiçoeira.
Meu espírito morreu.
Mas, e o teu?
Não aguento mais,
Talvez seja amanhã, ou semana que vem.
Talvez não.
Mas, um dia a morte chegará
Então, para que lutar?
Se todos vamos morrer.
Todos querem vencer, tornar-se poderosos,
todos vão para mesma porra de lugar!
Um dia, todos morreremos, então para que esperar?

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